Texto por: Izabely, Yan e Gabriela (1º ano A)
O uso de celulares nas escolas tem se tornado um desafio cada vez maior. Em muitas situações, os alunos acabam usando os aparelhos de forma inadequada, como para jogar ou mexer nas redes sociais, em vez de utilizá-los para aprender ou pesquisar algo útil. Isso atrapalha bastante as aulas, já que eles deixam de prestar atenção no que o professor está explicando e, muitas vezes, ainda distraem os colegas ao redor. Outro problema é que muitos estudantes usam o celular para procurar respostas prontas em atividades escolares, mesmo quando as tarefas são simples. Isso cria um hábito ruim, porque eles acabam não aprendendo a pensar por conta própria. Quando precisam resolver algo sem o celular, sentem dificuldade, pois não estão acostumados a desenvolver habilidades como o raciocínio lógico ou a criatividade.
O Ministério da Educação (MEC) vai fazer parte do primeiro Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) 2024-2028, com investimentos de R$ 817 milhões em ações educacionais.Esses tecnologias tem o intuito de auxiliar os estudantes nas atividades escolares,além de oferecer segurança para os usuários,uma dessas tecnologia se destaca na escola Couto Magalhães:o chat gpt,basicamente você acessa um chat para conversar com a ferramenta e solicitar qualquer tipo de informação; o dispositivo, utilizando uma base de dados gigantesca, é capaz de te responder, te poupando do esforço de pesquisar por conta própria e de estruturar um texto explicando o conteúdo. Nele é possível reformular ideias e até mesmo utilizá-lo como um professor de qualquer área do conhecimento.A professora de Língua Portuguesa Gardenya em suas aulas na instituição usa a ferramenta para corrigir redações dos alunos ,sendo um recurso promissor e prático. Todavia, há um contraste entre os investimentos e os planos governamentais de contenção, como a proibição dos celulares pelo governo de Mato Grosso nas escolas estaduais, visando reduzir esses impactos.
Ao questionarmos alguns alunos da rede estadual de ensino sobre a nova medida, a resposta foi de caos e descontentamento, já que até mesmo no recreio ( onde supostamente os alunos deveriam socializar) os jovens não desconectam da telinha. Havia também uma onda de preocupação em relação às provas “ como vamos colar na prova do neto?” diz um aluno do 1° ano ‘“a” e o mesmo indaga “ O que eu vou fazer nessa “porcaria” de escola?”.
Embora seja triste que essa tenha se tornado a visão dos estudantes, esse pensamento é sustentado pelo estado e gestão, por mais que os mesmos digam o contrário. Um exemplo desta conjuntura são as provas bimestrais oferecidas pela plataforma plural, em uma turma da Couto Magalhães com 30 alunos, 25 “colaram”, e outra com aproximadamente o mesmo número de alunos 100% do adolescentes “colaram”, tais números se estendem por toda escola. Nestes caso há uma negligência governamental, uma vez que medidas recentes mostram um interesse da parte da gestão de MT por enormes resultados ( mesmo que não sejam verdadeiros) se o Governo Mato Grossense está tão preocupado com “ os resultados” deveriam oferecer não só a tecnologia, como já vem fazendo, mas também ferramentas de monitoramento, por exemplo uma maior fiscalização de abas na hora da prova e banimentos de muitos site, uma vez que pela experiência da couto Magalhães, os resultados oferecidos são definitivamente irreais.
A equipe de profissionais da escola também tem relevância no problema, onde estavam os professores em uma turma onde todos os alunos estavam fazendo o uso indevido do celular na hora da avaliação bimestral? Há burburinhos entre os alunos que até mesmo alguns profissionais estavam incentivando o uso dos aparelhos nessas situações.
De toda forma, o uso indevido da tecnologia é um problema global que abrange diversas discussões, possui inhumas causas e viesses, entretanto a iniciativa estadual é uma importante arma no combate aos impactos causados pelos malefícios do meio digital, é esperado que a medida amenize a crise ocasionada pelas novas tecnologias e a inteligência artificia, e desta forma “force” os alunos a pensarem por conta própria.
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