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Ambiente Escolar Tóxico - Desafios e impactos

segunda-feira, 14 de outubro de 2024


 

A estátua - por Gabriela Eduarda De Morais Silva

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

 


Em uma certa manhã de dezembro, exatamente ás 10h, o ônibus se aproximava rapidamente. O sol estava escaldante, as pessoas corriam rapidamente, assombradas pela ansiedade infernal do início da semana. Dentro do ônibus, a maioria das pessoas estavam focadas em suas telas.

Outros balançaram os pés como pneus de ônibus. A maioria eram pessoas de condição humilde, cansadas, quentes, exaustas. Com olhos cinzas profundos, por semanas sem descanso. Seus rostos incolores combinavam com a fumaça vinda do escapamento do veículo.

Em um dos assentos do ônibus, um homem olhou pela janela. Sua pele era grossa. Ele tem entre 22 e 24 anos, mas aparenta ter 27 anos. Sua vestimenta era simples, uma camiseta branca com flores amarelas, com calça marrom, um estilo clássico e generoso. Ele carregava uma pequena mochila preta, dentro havia apenas uma carteira e um pedaço solitário de doce.

Com seus pequenos olhos castanhos, ele observa o ônibus se mover. A cidade não era muito grande, mas o estilo grandioso das casas era incrível. No meio das casas grandes havia as menores. Estas passavam despercebidas entre as outras. Ele para e pergunta:

Que horas são? De repente, o motorista anuncia:

_Bairro Noites claras!

O homem desce rapidamente do veículo, que era o seu destino. Caminhar nunca foi um problema para Aequus.Ele achava a ideia de caminhar, sentir a brisa e os pássaros libertadores. O ônibus vai embora rapidamente. O homem começa a andar, passo a passo, passos pesados e cansados. Seguiu um caminho reto, contemplando a solidão da cidade. A única coisa em que Aequus podia pensar era na noite anterior, depois de horas de trabalho, quando finalmente pôde voltar para casa e deixar seu corpo descansar, mesmo que não durasse muito.

No entanto, algo chamou sua atenção,uma placa dizia:Venda de garagem.

_Dar uma olhadinha não vai doer. Não vou gastar com nada, porque atualmente todas as coisas não possuem graça.

Ao se aproximar da placa , ele encontra várias pessoas olhando para vários itens, de martelos a geladeiras. Os olhos dessas figuras brilhavam como as chamas de uma casa sendo incendiada. O simples ato de comprar era ardente, satisfatório e crescia a cada oferta.

Nosso protagonista olhou com pena para esses compradores, o que a tentação e o prazer humano podem fazer. Olhou para os itens à venda, nada que lhe interessasse, mas uma bela estátua renascentista o encantou. O monumento era impecável, com linhas suaves e clássicas. A mulher da escultura era grandiosa, com um vestido de mangas compridas, cabelos curtos e um rosto de beleza duvidosa. Aequus estava paralisado e encantado pela beleza mútua, era a representação perfeita do ser humano, imprevisível e encantador.

_Olá, olá, bom dia, querido senhor!

Uma voz grossa, mas elegante, aproxima-se do nosso jovem.ele aperta a mão de Aequus. Ele estava vestindo um terno elegante, seus olhos eram castanhos claros, ele era alto e seu rosto era robusto, mas agradável. O homem continuou:

_Essa é uma bela estátua, os seres humanos realmente são magníficos, não é?

_Eu não concordo, a grande maioria dos seres humanos só se consomem , como se fossem marionetes. Para mim, não há nada mais tosco do que isso.

_HA, HA, você é muito engraçado, meu nome é Denarius e o seu?

_ Aequus.

_Eu lhe darei um desconto na estátua.

_Espera, eu acho que você errou, eu não quero comprar, eu estou apenas... admirando-o.

_Vamos lá , este é um grande desconto, a estátua é linda, feita de mármore real.

_Com licença senhor, mas olhe para mim, você acha que eu sou burro o suficiente para cair em suas conversas?

Denarius volta a sorrir, mas agora é diferente.

_Olha para essas pessoas, todas elas estão encantadas com os preços baixos, acreditando que ganharam muito dinheiro, mas sabemos que isso não é verdade. Depois da venda, eu ganho muito dinheiro e eles estão felizes também, é um jogo de troca.

Aequus o encara, impressionado com sua frieza e sinceridade

_ Você não se importa que, manipulando essas pessoas simples, você possa levar uma delas à miséria? Ele diz com raiva.

_Acho que não, o que importa é ganhar na vida, olha para mim, eu vivo da venda das economias das pessoas. Acumular é lucrar, e lucrar é fazer sacrifícios .

_Então, você acha que vale a pena ser rico causando miséria aos outros? O que para mim é um ato de simples crueldade.

_Você se importa demais com os outros, isso não é muito inteligente para mim. Se eu não me importo com ninguém, não preciso me estressar ou sofrer, posso comprar coisas abundantes, me satisfazer.

_A empatia é um ato nobre. Com uma atitude empática, é mais fácil criar conexões emocionais com os outros, se alegrar com a vitória do outro do que com a sua. Não preciso fingir gostar ou me importar com outras pessoas, sou sempre eu mesmo, ao contrário de você. A desigualdade é o mal da humanidade.

_ Não há igualdade sem desigualdade, quando duas equipes ganham, só uma acha que deve ganhar. Para impor a igualdade na economia, o socialismo cria uma forte desigualdade no poder político. A riqueza dos ricos é absorvida pelos escolhidos pelo governo, uma vez que esse poder não pode ser sustentado gratuitamente e...

_ Sem igualdade não há liberdade. O simples fato de investir em recursos básicos, como escola e renda, faz a diferença, assim como ouvir as pessoas - você acha que é fácil trabalhar por horas por dia e não ter o menor descanso? Ou melhor ainda, sabendo que você não consegue pagar sua conta de luz ou de comida? Você alimenta seus vícios com felicidade. Olhe para eles, eles só se sentem felizes quando gastam. A voz de Aequus sai angustiada, um misto de decepção e raiva.

_ Nesses momentos, tenho vergonha de ser um ser humano. Obrigado pelo seu serviço, tenho que voltar para minha casa.

Ele sai, mordendo os lábios. Denarius vê Aequus indo embora com um olhar sério, sem sentimentos ou raiva, ele apenas pega a estátua e aumenta seu preço.

Todos olham para o homem que sai correndo da venda de garagem, que ficava em frente a uma casa grande.

_ Melhor ir para casa, acalma-se, eu só preciso de uma bebida forte.


Escrito por: 

Gabriela Eduarda De Morais Silva

Pó de Plutão - Gabriela Eduarda De Morais Silva

terça-feira, 24 de outubro de 2023

 

No início de novembro, uma mulher caminha pelas ruas vazias da cidade. O vento levanta-lhe graciosamente os cabelos grisalhos e secos. Os seus olhos experimentam um abismo avermelhado profundo, como sangue. Os passos do organismo são eufóricos, sozinhos, tensos. A energia circula pelo corpo de Daisy à velocidade da luz, o pó está a fazer efeito no seu corpo. Sozinha, caminha e caminha, chegando à sua pequena casa. Abre a porta a tremer. A sua concha fecha-se e as suas lágrimas começam a correr suavemente.

Daisy: Vida, destrói-me, mata-me lentamente, por favor...

As lágrimas transformam-se rapidamente em raiva, raiva por ver que os amigos que ela pensava serem verdadeiros agora cortam relações. Olha à sua volta e vê apenas o sofá velho e feio, onde estava a televisão grande, bela, não há mais nada, apenas nada.

Daisy: Estou esgotada. Misericórdia de mim, vida, podes poupar-me hoje?

Calmamente, fecha os olhos. Mas, a sua barriga ronca, precisa de comer alguma coisa, à procura da sua comida, abre o frigorífico, e.... nada. O corpo dói-lhe, mas tem fome, por isso tem de voltar à rua outra vez. Luzes fluorescentes de uma loja, uma loja de doces, é esse o lugar. Seria rápido, o teu dinheiro não era muito. Daisy entra e dá-lhe as boas noites. A funcionária olha para a mulher exausta, pois esse estado era-lhe familiar.

Daisy faz o seu pedido e a senhora traz dois pedaços de bolo invés de um. Sorrindo, entrega à mulher um cartão e diz: "Sei que é um pedido de ajuda, vai ajudar-te, não estás sozinha". Espantada, Daisy olha atentamente para a figura, ela compreende-a. Agradece-lhe e sai da loja. Ao caminhar para o seu lar, decide ver o cartão que a mulher lhe deu.

Dizia: Clínica de recuperação para toxicodependentes. A sensação é estranha, ninguém tinha feito nada por Daisy. E um desconhecido fez algo por ela. Era a sua oportunidade, a oportunidade de voltar a viver.

Daisy: Já passou o ponto de retorno, quando é que vou aprender?

Os dias passavam, dias de agonia, de luta, de tristezas, dias de conquistas. Daisy encontrava-se todas as noites com os outros doentes, discutiam para escolher o filme, tinham medo dos filmes de terror, riam-se dos filmes de comédia. Finalmente sentia-se ela própria. O pó foi limpo.4 anos depois, o ciclo de Plutão terminou. O seu sangue é vermelho e não tem medo de viver. Diz adeus à sua antiga morada. Porque agora está no seu auge, está madura, prestes a cair. Ela é líquida e suave, pronta para florescer novamente.

Autora: Gabriela Edu.

 

ELES DIZEM: o ninho é um lugar feliz
ELES DIZEM: você vai aprender a voar
Será que é verdade?
TREINAR, TREINAR E TREINAR
Somente assim você irá voar.

 
Pássaros riam de você
Há, há, há, há
Outros reclamam de suas asas
Pequenas, indefesas, feias.
Será que vou voar?

 
Observa, abre as suas asas, inclina, e.
ERRA.1,2,3 vezes sem parar.
Todos riam, você os observa
Como que vou sobreviver sem voar?

 
O dia chegou
Suas asas grandiosas o ajudam a voar
Sobe e desce
Como um lindo animal, um pássaro escolar.

 
Agora basta pensar
O predador se torna a presa
Você sabe voar,
Mas, você sabe sobreviver
Sem eles, sem o seu lar?

 
Falta achar um bando
Você sabe achar comida?
Não existe ela no bico
(Não mais)

 
Somente sei voar
Todos estão atrás de mim
Viver é relativo ou negativo
A liberdade é uma tragédia
E a dúvida um crime.

 
Preciso achar um lugar
Norte ou sul
Irei migrar
E nunca mais voltar
Para o meu ninho
Para o meu lar

 
Esse lugar
Que me ensinou
A chorar, odiar, pensar, amar e
Voar.
No final, sou apenas
Um animal com asas
Que mal sabe usa-las.

 
Autora: Gabriela Eduarda

MENTE ROBÓTICA - Por Gabriela Eduarda

quarta-feira, 30 de agosto de 2023



MENTE ROBÓTICA


A brisa aparenta ser graciosa e cheia de leveza. As luzes penetram na superfície de forma angelical, flores e árvores colorem essa deslumbrante paisagem. Semelhante a uma pintura harmônica. Um rapaz encontra-se desacordado sobre o solo local. Discretamente, abre os seus olhos, os mesmos recebem um acréscimo colossal de claridade. Assustado, levanta-se rapidamente, porém é revelado um desconforto evidente em sua face.

_Hm, oque! Onde encontro-me?!

Confuso, o jovem observa atentamente o estranho e belíssimo local. De fato é realmente uma bela vista. Ele levanta-se, ainda admirado e preocupado com o seu aparecimento instantâneo ali. Então o rapaz decide procurar por algum sinal de vida. Certos minutos passam-se, não demora para o garoto avistar um ser no horizonte, sua silhueta era distinta do ser humano. Logo o menino diz:

_Ei, você ai! por favor pode me informar que local é esse?

Para a sua surpresa, aquele ser era robótico. Assombrado o jovem questiona a sua sanidade mental.

_Olá, prazer em conhecê-lo, fico feliz em saber que não estou sozinho aqui.

_Só posso estar ficando louco, a que ponto a tecnologia chegou!

_Infelizmente eu não sei que local é este, estamos na mesma situação rapaz.

Ainda chocado, o menino fica sem palavras. Somente encara a máquina. O mecanismo robótico o observa, e começa a andar para outra direção.

_ E-Espere, para onde o senhor (eu acho) está indo?

O robô vira-se.

_Bom, não quero ficar parado neste aclamado sol, caso o contrário minhas peças começarão a esquentar. E como você pode ver, logo ali existe uma encantadora Oliveira, gostaria de me acompanhar?

O jovem mesmo hesitante, decide aceitar, pois, não tinha outra opção melhor.

Juntas as duas figuras caminham silenciosas até a planta. O rapaz não consegue processar o que está ocorrendo, mas, por certos momentos ele deixa a brisa guia-lo. Ambos sentam embaixo da árvore. A quietação do robô era escandalosa, enquanto o humano estava eufórico.

_Qual é o seu nome garoto?

Exclama a máquina.

_Evander...

_Claramente gracioso, combina com você.

_Obrigado...e..o seu?

O robô liberta uma singela risada.

_Eu não tenho um nome oficial, somente um número. Entretanto gosto de ser chamado de Aron.

_Certo, Aron.

_ Então, como você veio parar aqui?

_Da mesma forma que você rapaz, instantâneo.

Novamente o silêncio abrange o ambiente.

_Você sabe como sair daqui? (Acredito que não.)

_Negativo. Enfim, você parece ser jovem, quantos anos tu tens?

_Eu? tenho 20 anos.

Evander é um homem magro e alto, com cabelos pretos ondulados, olhos fundos cansados e marrons. Mas, sua feição juvenil ainda destaca em sua face.

_Como imaginei, bastante jovem. Faz faculdade?

_Fazia, desisti faz pouco tempo.

_Física?

_Exatamente.

_Gostava?

_Como não gostar de uma matéria tão bela e desafiadora, como a física.

_Claro. Porque então desistir?

O menino por alguns segundos critica as perguntas pessoais que o robô faz comparando ele com Sócrates , no entanto perder a única companhia, seria o ingrediente inicial para a loucura. Respirando bruscamente ele responde:

_Não estava conseguindo um trabalho formal, a faculdade consumia meu tempo, como você deve imaginar o dinheiro logo começou a desaparecer, na falta desse mal da humanidade, morrer é o futuro.

_ ....

_Meus pais não me ajudam, por que eu não conto nada sobre isso para eles.

_Medo de decepcioná-los?

_É.

_O amor dos pais verdadeiros deve ser incondicional, se eles não forem capazes de compreende-lo não são pais verdadeiros. Talvez decepcionar seus pais seja algo muito doloroso. No entanto, geralmente é muito mais doloroso não atender às suas próprias expectativas. Afinal, a única pessoa que pode escolher como viver é você. Viver é decepcionar a sua família, os seus amigos, colegas, professores. A vida sem tristeza não existe, é um equilíbrio. A busca constante pela satisfação, e a consequente rejeição da dor e do sofrimento, nos move em direção a um ideal de felicidade, um sentimento passageiro, lampejos de momentos alegres guardados e valorizados em nossas memórias. Tal felicidade só pode ser percebida e apreciada quando a contrastamos com experiências tristes. Após vários dias chuvosos, por exemplo, valorizamos muito mais um dia ensolarado, e vice-versa. Sem a possibilidade de comparação com a desventura, portanto, perderíamos a noção de felicidade, uma vez que ambas se complementam. Quando nos deparamos com o sofrimento, em vez de acolhê-lo, de observá-lo, de aprender com ele, nós fugimos. Isso é errado!

Devemos mudar a essência do sofrimento de dor para aprendizado. A superação da dor, e não a fuga, leva à felicidade.

Evander aprecia a fala da pequena criatura, observando atentamente.

_E o seu trabalho, qual é?

_Sou funcionário de uma empresa de marketing.

_Gostaria de outro trabalho?

O jovem abre um sorriso melancólico.

_E como...sabe, o tempo não para, trabalho das 7 horas até ás 21:00. Não há descanso. Ninguém nunca para e te fala bom dia ou até um simples olá.

_Ei, olha para aquelas nuvens rapaz. Elas estão paradas?

_hm, claramente não.

_ E aquelas folhas?

_ também não.

_O mundo Evander é um fluxo infinito, todos os seres estão se movimentando, até os que aparentam estarem parados. Sendo assim é comum as pessoas não ligarem para a sua existência, você é nada para elas.

Essa é a realidade. Mas, o que custa você tentar ignorar este fator e procurar ter mais tempo? Você dificilmente consegue mudar um indivíduo com tempo suficiente imagina ainda sem tempo.

_Você tem razão...mas, minha existência então é insignificante? Já que para as pessoas eu sou um nada.

_Para elas sim. No entanto você pode encontrar um significado para a sua vida. Viva o momento, aprecie o ambiente. Esqueça o futuro e o passado. A vida é horrenda, mesmo assim existe a beleza. Existir basta, sua respiração já é incrível por si.

O vento desloca suavemente o cabelo do homem que analisa a natureza. As flores coloridas, o céu azul, a claridade solar, configurações singelas, mas, belas.

_Nesses momentos eu queria ter um botão de desligar, igual você Aron.

Ha, Ha. A fase adulta é maldita, como era bom ser criança. Sem preocupações financeiras, erros, carreiras. Uma verdadeira tempestade, me afogando as poucos na minha própria consciência.

_Sendo assim, me sinto honrado em ter o desligue. Lembre-se nenhuma tempestade dura para sempre. A fase adulta é uma fase da evolução. Ela realmente é desalmada, malevolente, odiosa, desumana...e é necessário. Aceita-la e despedir-se da fase infantil.

_Uma dúvida Aron, você atua em qual área do trabalho?

_Ajudo os seres humanos a carregar pacotes mais pesados. Não fico cansado pois sou uma máquina. Os seres humanos são os meus comandantes, todavia não sou completamente submisso. Sei que você não questionou minha relação com os seres humanos, mas, a sua feição exprime esse questionamento.

O garoto ficou pasmado, sempre ouvia as histórias que as máquinas iam dominar o mundo e exterminar os seres humanos. Inesperadamente algo cai sobre o as águas do lago que existe no ambiente natural.

_O que foi aquilo? Pergunta o jovem.

_ Vamos descobrir, vá na frente, estou indo logo atrás.

Ambos levantam do solo, Evander por ser mais rápida aproxima-se primeiro, e logo avista algo estranho. Era um corpo, ou melhor, ele mesmo! Perplexo o jovem encara-o, e grita pelo companheiro robô. Contudo Aron não estava respondendo os seus gritos, e sim andava calmamente em direção ao menino enquanto aquele local natural ficava totalmente branco.

_ARON, O QUE ESTÁ HAVENDO! COMO QUE ESSE CORPO SOU EU? E PORQUE TUDO ESTÁ FICANDO BRANCO !?ARON POR FAVOR CONTE-ME.

Totalizando o ambiente de branco, Aron olha para o jovem assustado e nervoso.

_Então Evander.Eu não sou o Aron, para ser mais especifico esse robô não existe.

_O QUE? COMO ASSIM, VOCÊ ESTÁ FICANDO LOUCO!

_Olha quem fala – ‘’ Aron’’ pensa.

_Na verdade, eu sou sua própria mente. Aquele mundo não existia.

_C-COMO ASSIM?

_Esse corpo realmente é o seu eu real. E você é a sua alma e eu a sua mente. Oh, tantas vezes eu tentei te alertar que isso (aponta para o corpo) não era correto, não faça isso, existi outra opção. Apesar disso você me deixou te controlar, assim como o Aron você é robô e eu sou a pessoa. A mente é capaz de controla-lo, mas, você não deve ser totalmente submisso. Drasticamente você escolheu esse fim. Você foi desligado por si.

_ NÃO, NÃOO.ISSO NÃO PODE SER VERDADE!

A figura olha uma última vez para o jovem, com o olhar frio, deixa escorrer uma única lágrima e afastasse-se.

_ ESPERE! NÃO ME DEIXE AQUI! POR FAVOR!!

E assim tudo transforma-se em vazio.